segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Educação, Linguagem & Pensamento


Mulher e Pensamento/Rose Marie Silva Haddad



Ana Maria Haddad Baptista é mestra e doutora em Comunicação e Semiótica. Pós-doutora em História da Ciência pela PUC/SP.     professoraanahb@gmail.com



Resumo

 Linguagem é todo e qualquer sistema de signos que servem à comunicação.  Depreende-se disso que existem muitas formas de linguagem. As sociedades da contemporaneidade, em diversos graus, querem fazer crer que a linguagem verbal, ou seja, a língua escrita, seja a forma mais importante de comunicação .Todavia, sabe-se, tal afirmação está carregada de uma carga ideológica que visa apenas a exclusão daqueles a quem não foi dada a oportunidade de escolaridade que possibilitasse a aprendizagem da língua.
Na verdade, não há hierarquia entre as diversas linguagens produzidas pelo homem. A linguagem musical, pictórica, teatral e outras são importantes. Nessa medida,  linguagens não verbais também são tão importantes quanto a verbal.
Este texto deverá refletir algumas perspectivas que julgamos importantes para se pensar questões de educação, linguagem e pensamento, assim como o papel da literatura na construção de conceitos a respeito da língua.



Introdução


Desde a Antiguidade as questões relacionadas com a linguagem intrigaram a humanidade. Uma das discussões mais importantes de que se tem registro, a respeito do assunto, está contida na grande obra clássica do Ocidente, ou seja, no Crátilo, Platão. Como era produzida a linguagem? Qual a origem dos nomes? Haveria uma semelhança entre os nomes e as coisas? Os nomes seriam meramente convencionais? Estas e outras questões já foram colocadas pelo homem há muitas centenas de anos.
De acordo com Platão, via Sócrates (2001:49) “as coisas devem ser nomeadas como lhes pertence por natureza serem nomeadas e por meio do que lhe devem sê-lo, e não como nós queremos; e assim, faremos e nomearemos melhor, de outra maneira não.” De  acordo com a cosmologia da Antiguidade Grega os nomes das coisas estariam contidos em sua própria natureza ou, na verdade, não houve escolha, e haveria convencionalidade na nomeação.  Lembremos que nesta etapa da humanidade havia um conceito de sujeito e de subjetividade bastante distinta do conceito atual. Ressalte-se que a discussão a respeito da arbitrariedade dos signos, ou não,  já estava presente em nossa cultura há muito tempo.
 Toda e qualquer linguagem é representativa, ou seja, ela não é o objeto que busca representar, com isso sempre haverá uma espécie de débito entre a linguagem e o objeto representado. A completude total de uma representação é um dos grandes limites de toda e qualquer linguagem. Pode-se afirmar que todas as linguagens possuem limites e possibilidades.

a.Língua e Linguagens

 As linguagens são processos externos ao homem. As linguagens são adquiridas de fora para dentro do homem. Processos exteriores ao homem que ao longo de sua existência poderão ou não interiorizá-los. De acordo com Santaella: “Já na aurora de seu processo evolutivo a espécie humana deu início à construção de sistemas sígnicos, que não são outra coisa senão prolongamentos, expansões cada vez mais complexas da habilidade comunicativa possibilitada pela língua.” (2007:202).
 As linguagens são processos de materialidade. Possuem dimensões de fisicalidade. Por exemplo: uma palavra. Há um aspecto de significado que seria o conceito do objeto e possui o significante que seria sua fisicalidade, isto é, o aspecto gráfico e sonoro. Modernamente as linguagens são divididas em verbais e não verbais.
 A linguagem verbal, por exemplo, tende a ser muito mais abstrata do que a linguagem visual. A maioria das linguagens verbais representam os sons. São as línguas fonéticas. Logo, num primeiro momento, o objeto pouco tem a ver com sua representação. Como um contraponto em relação às línguas de cunho fonética, há a língua chinesa. Esta língua representa, em grande parte, os objetos. Pode-se afirmar que há uma espécie de semelhança entre o objeto e sua representação. A língua japonesa possui, também, muitos elementos em comum com a língua chinesa. Orientais e ocidentais habitam esferas e dimensões de linguagens bastante distintas,  (KATO, 2012: 34)
Não há hierarquia entre as linguagens e, muito menos, entre as línguas. Não há superioridade linguística. Uma sociedade tecnicamente avançada não garante nada em termos linguísticos, assim como uma sociedade que possui poucos avanços tecnológicos pode, perfeitamente, possuir uma estrutura linguística altamente complexa. Eis uma herança bastante significativa, conforme é sabido,  que o Estruturalismo deixa para as sociedades.
Todas as linguagens se transformam. Não há regras, normas e formas fixas. As transformações que dão movimento às linguagens são absolutamente necessárias, visto que responsáveis por novas formas de se perceber o mundo. Novas formas de pensar e que buscam camadas sígnicas que atenuem os possíveis hiatos entre o objeto e sua representação. “A língua é o espelho da existência, mas também da alma”.  (ROSA, 1994: 105)
No Brasil houve, em especial, a partir da Semana de Arte Moderna (1922) uma grande preocupação dos escritores brasileiros em se criar uma literatura arejada e, consequentemente, uma língua portuguesa mais próxima dos brasileiros. A consciência, mais aguda, de que o Brasil possui todas as possibilidades de ter uma língua portuguesa com variedades singulares, visto, por exemplo, a sua formação étnica.   “Nestes quatrocentos anos de colonização literária recebemos a influência de muitos países. Sempre tentamos reproduzir com todas as minudências a língua, as ideias, a vida de outras terras. Não sei donde vem esse medo que temos de sermos nós mesmos. Queremos que nos tomem por outros.” (RAMOS, 2012: 168)
Não foi, naturalmente, somente Graciliano Ramos quem percebeu agudamente a necessidade do Brasil ser mais ele mesmo. Grandes escritores após o Movimento Modernista sentiram a mesma necessidade. Guimarães Rosa, por exemplo, em toda a sua obra foi um dos escritores que mais buscou a identidade de uma língua portuguesa brasileira. Que realmente exprimisse nossa alma. Nossos anseios. Nossos sonhos. Nossa forma tão singular de ser. De existir.


b. Linguagem e Pensamento


Ao falarmos de pensamento e linguagem uma primeira questão se coloca, a nosso ver, de extrema importância: todas as evidências, em diversos graus, indicam que o ser humano pode pensar somente a partir de uma linguagem. Contudo, lembramos, uma vez mais, que todas as linguagens possibilitam o pensamento. Seria muito discriminatório e pretensioso afirmarmos que  somente a linguagem verbal daria acesso ao ato efetivo de se pensar. Há vários casos de pessoas que pensaram por intermédio de imagens, como por exemplo, Leonardo da Vinci. Ele pensava, predominantemente, por imagens. Einstein nunca escondeu que suas ideias e grandes conceitos vinham por meio de imagens. Enfim, tudo indica que homem pensa somente a partir de uma linguagem, contudo, não necessariamente a partir da língua.
A linguagem é um eterno diálogo subjetivo mas que exige um repertório. O pensamento está associado ao pensamento. Não há como pensar sem linguagem. A linguagem exterioriza, materializa sentimentos, ideias e conceitos. Somente a partir de um repertório adquirido, de fora para dentro, é possível, por exemplo, a criação de novas palavras. Consequentemente,  de novos conceitos. Nomear o mundo. Nomear o ser. Nomear a existência. Novas formas de pertencimento e de dialogicidade.  (FREIRE, 2011: 97. A liberdade de expressão e a posse de si somente poderá ocorrer a partir do momento em que  o homem tenha domínio de linguagem.
Um outro ponto importante a ser considerado: cada linguagem exige de nós solicitações cognitivas diferentes. Ao vermos a figura de um elefante pouco precisamos imaginar para que nosso pensamento se ligue imediatamente ao conceito de que estamos frente a um animal enorme, assim como de frente a características relacionadas a um animal de grande porte. Quando lemos a palavra elefante somos mais solicitados. Precisamos imaginar um elefante. Um filme, uma música, um teatro são linguagens  que exigem de nós posturas e processsos interpretativos diferentes.
Contudo, um fato é inegável. A língua é a linguagem que, socialmente, predomina. De acordo com Hjelmslev:

Antes mesmo do primeiro despertar de nossa consciência, as palavras já ressoavam à nossa volta, prontas para envolver os primeiros germes frágeis de nosso pensamento e a nos acompanhar inseparavelmente através da vida, desde as mais humildes ocupações da vida quotidiana aos momentos mais sublimes e mais íntimos dos quais a vida de todos os dias retira, graças às lembranças encarnadas pela linguagem, força e calor. A linguagem não é um simples acompanhante, mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento; para o indivíduo, ela é o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de pai para filho. Para o bem e para o mal, a fala é a marca da personalidade, da terra natal e da nação, o título de nobreza da humanidade. (2009:01)


A língua é a linguagem que predomina em todas as esferas sociais. Mais do que nunca domínio de língua é, de maneira incontestável, domínio de mundo, de modelos e outros elementos tão necessários (inclusive como forma de sobrevivência) à contemporaneidade. Língua é o domínio da palavra. Pode ser, sabe-se, um grande instrumento de libertação, mas também de opressão. Lembremos, o grande exemplo de literatura, colocado por Graciliano Ramos: o personagem Fabiano de Vidas Secas. Fabiano é a grande imagem do oprimido pela palavra. Pelo pensamento vazio visto não ter linguagem para poder se expressar. Fabiano é a figura do homem sem defesa porque não sabe falar como aqueles que lhe oprimem e o colocam na cadeia.
Nas palavras de Freire:

Quando tentamos um adentramento no diálogo como fenômeno humano, se nos revela algo que poderemos dizer ser ele mesmo: a palavra . Mas, ao encontramos a palavra, na análise do diálogo, com algo mais do que um meio para que ele se faça, se nos impõe buscar, também , seus elementos constitutivos.
Esta busca nos leva a surpreender, nela, duas dimensões: ação e   reflexão  , de tal forma solidárias, em uma  interação tão radical que, sacrificada, ainda que em parte, uma delas, se ressente, imediatamente, a outra. Não há palavra verdadeira que não seja práxis . Daí dizer que a palavra verdadeira seja transformar o mundo. (2005:80)

A afirmação de Paulo Freire é essencial, sob nosso ponto de vista, para se pensar muitas coisas importantes a respeito da palavra: uma delas, evidentemente, é em relação ao espaço escolar em que se dá a palavra e como esta se configura. A escola, de um modo geral, pouco distingue pontos fundamentais a respeito de língua. A primeira delas: considerar com  respeito o repertório trazido pelo aluno e o outro ponto: mostrar a norma culta, adequada e necessária para os estudantes. Muitos educadores confundem respeito ao repertório linguístico do educando com permissividade. A norma culta e socialmente aceita existe e deve ser cumprida e exercitada, caso contrário, o nosso educando será excluído do sistema. Isso significa, na esteira de Paulo Freire, realmente, dar a palavra. A palavra em sua práxis tem um significado muito amplo. O educador deve colocar em prática o uso da palavra e não somente apregoá-la. Tal fato envolve uma série de macanismos. O principal deles: dar o espaço necessário para o educando. Dar a  ele espaço de  colocar suas ideias, seus conceitos, enfim, a sua vivência.

Nas palavras de Freire:

A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir, humanamente é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes , a exigir dele novo pronunciar.
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.
Mas, se dizer a palavra verdadeira que é trabalho, que é práxis, é transformar o mundo, dizer a palavra não é privilégio de alguns homens, mas direito de todos os homens.  (2005:90)


Quem pode dar a palavra? Somente aquele que a possui. Aquele que, diferentemente, de Fabiano, Vidas Secas, a domina, de fato. Contudo, mesmo tendo a palavra se nnao houver o espaço para que ela se legitime, todo o processo cai num grande vazio. Cai no silêncio sem remédio. A existência humana somente pode se completar, em grande parte, por meio da palavra. Palavra legitimada. Exercida. Falsas palavras podem ser desmascaradas, desveladas a partir de um domínio mais amplo da linguagem.


c. Linguagem literária e pensamento

Diferentemente do que a maioria, de senso comum, afirma, a Literatura não é um processo meramente subjetivo. A Literatura não existe apenas como uma mera válvula de escape que leve o homem a sonhar. Ou: distração para uma mente cansada. A literatura de Graciliano Ramos, Clarice Lispector, Machado de Assis, Guimarães Rosa e de muitos outros são a prova concreta de que Literatura possui algo mais. Foge aos objetivos deste texto explicitarmos as diferentes dimensões cognitivas em que atuam a Literatura.
Vamos à nossa proposta: em que medida a linguagem literária está envolvida diretamente com o pensamento? A Literatura é um dos únicos caminhos possíveis para aproximar significado do significante. Em outras palavras: um dos únicos atalhos pelos quais o objeto e sua representação ficam mais próximos. Quanto mais a linguagem for carregada pela objetividade, maior será sua distância daquilo que se pretende enunciar. Eis uma grande questão, nada original, mas que merece um pouco mais de atenção.
Nas palavras de Foucault:

Crê-se atingir a essência mesma da literatura, interrogando-a não mais ao nível do que ela diz, mas na sua forma significante: fazendo-o permanece-se no estatuto clássico da linguagem. Na idade moderna, a literatura é o que compensa (e não o que confirma) o funcionamento significativo da linguagem. Através dela o ser da linguagem brilha de novo nos limites da cultura ocidental – e em seu coração – pois ele é, desde o século XVI, aquilo que é mais estranho; porém, desde esse mesmo século XVI, ele está no centro do que ela recobriu. (…) A partir do século XIX, a literatura repõe  à luz a linguagem no seu ser : não, porém, tal como ela aparecia ainda no final do Renascimento. Porque agora não há mais aquela palavra primeira, absolutamente inicial, pela qual se achava fundado e limitado o movimento infinito do discurso; doravante a linguagem vai crescer sem começo, sem termo e sem promessa. É o percurso desse espaço vão e fundamental que traça, dia a dia, o texto da literatura. (1990: 60)


A literatura, em especial, após o século XIX, quando a abstração particularmente nas ciências predomina, inicia um movimento, sem precedentes na história da humanidade, de aproximar o significado do significante, ou seja, de tornar o objeto e sua representação cada vez mais perto do pensamento, mais próxima daquilo que intenta representar. Dar voz à literatura, é dar voz e vez à palavra. Eis um dos grandes motivos pelos quais a literatura deve ser inseparável do processo educacional em todos os graus possíveis. De acordo com Mia Couto: “Entender a origem e a história das palavras faz-nos ser mais donos de um idioma que é nosso e que não apenas dá voz ao pensamento como já é próprio do pensamento. Ao sermos donos das palavras somos mais donos da nossa existência.” (2011: 97) Cremos que os educadores, de todas as esferas do conhecimento, devem ter a total consciência de que parte das grandes mudanças e transformações partem da palavra. E seu total conhecimento, de fato, se dá pela literatura. Aquela literatura que realmente dá voz a todos, como por exemplo, a literatura de Graciliano Ramos, Lima Barreto, Guimarães Rosa, Mia Couto. Estas literaturas, como é de conhecimento geral, são consagradas não por histórias que contam. Ou apenas pelos dramas que colocam. Mas, fundamentalmente, pela forma como contam. Refletindo a língua, pensando o pensamento, pensando os conceitos, pensando a linguagem como um todo.


Considerações Finais &  Fundamentais


O pensamento necessita de um suporte que o materialize. Não há pensamento sem linguagem. Cada forma de linguagem estrutura de forma distinta  os pensares. As línguas fonéticas como o português, inglês, francês e a maioria das línguas ocidentais são fonéticas, ou seja, extremamente abstratas e como tais exigem um grande grau  de maturação para serem apreendidas. Nenhum educador poderia jogar tal processo ao esquecimento. As línguas silábicas e, particularmente, as línguas ideogramáticas estão muito mais próximas do objeto que buscam representar. Depreende-se disso que estão mais próximas das formulações de pensamento. Além disso, lembremos Guimarães Rosa: “Cada língua guarda em si uma verdade escondida”. (1994:51)
A aprendizagem de uma língua, efetivamente, exige dos educadores uma postura de completo respeito ao repertório do aluno, visto que é fundamental para a interiorização  de uma língua o repertório, em todos os níveis, trazido pelo aluno.
Um dos únicos caminhos possíveis para a apreensão da língua é por meio da literatura, visto ser o papel primordial da literatura aproximar o objeto de sua representanção. Somente a literatura, todas as evidências indicam,  nos conduz aos caminhos (mesmo que bifurcados), de fato, de uma representação mais próxima daquilo que pensamos.
A literatura verdadeira dispensa a gramática ensinada de maneira sistemática. Bem dizia Guimarães Rosa: “(…) não me submeto à tirania da gramática e dos dicionários dos outros. A gramática e a chamada filologia, ciência linguística, forma inventadas pelos inimigos da poesia.” (1994:34) A lógica da gramática estritamente gramaticosa subtrai os principais espaços de criatividade e inventividade possibilitadas pelo pensamento e pela linguagem. A grande Literatura indica, por diversas vias, o quanto é autoritário e opressor falar por alguém. Nessa medida, lembremos: dar a palavra! Nada melhor do que dar a palavra a quem merece, de fato. Eis um dos maiores desafios da Educação em todos os tempos.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? São Paulo,Cia das Letras: 2011.
DELEUZE, Gilles. Critique et Clinique. Paris, Les Éditions de Minuit: 1993.
______________. Lógica do Sentido. 4a. ed. São Paulo, Perspectiva: 1998.
______________. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo, Editora 34: 1992.
FOUCAULT, Michel. Les mots et les choses. Paris, Éditions Gallimard: 1966.
_________________. As palavras e as coisas. Tradução de Salma Tannus Muchail. 5 ed. São Paulo, Martins Fontes: 1990.
GRANET, Marcel. O pensamento Chinês. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, Contraponto: 1997.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 14 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra: 2011.
_____________. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005.
HJELMSLEV, Louis. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. Tradução de J. Teixeira Coelho Netto. São Paulo, Perspectiva: 2009.
____________. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra: 2005.
KATO, Shuichi. Tempo e Espaço na Cultura Japonesa. Tradução de Neide Nagae e Fernando Chamas. São Paulo, Editora Estação Liberdade: 2012.
PLATÃO. Crátilo. Tradução de José Andrade dos Santos. Lisboa, Instituto Piaget: 1997.
SANTAELLA, Lucia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo, Editora Paulus: 2007.
RAMOS, Graciliano. Garranchos: textos inéditos de Graciliano Ramos. Org. de Thiago Mio Salla. Rio de Janeiro, Record Ltda: 2012.
________________. Vidas Secas. Rio de Janeiro, Record Ltda: 1998.
RICOEUR, Paul. O conflito das interpretações. Tradução de M.F. Sá Correia. Porto, RÉS-Editora, Ltda: [s.d.].
ROSA, Guimarães Rosa. Ficção completa, em dois volumes. Rio de Janeiro, Nova Aguilar: 1994.
SARAMAGO, José. Cadernos de Lanzarote II. São Paulo, Cia das Letras: 1999.


 Obs: Este texto já foi publicado,  no mês de novembro de 2013, em Anais Completos de Congresso.




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